O Trono Dela – Capítulo 7

O Reino de Veramor tem uma soberana. Um nome doce, que dança nos lábios como poema: Vera Lúcia. A Rainha não governa com cetro, mas com a suavidade do toque, com a firmeza serena do olhar e com a doçura que escorre nas palavras. Seu trono não é feito de ouro, mas sim de puro afeto, esculpido na paciência, moldado em delicadeza. Sua coroa? Ah… é feita das tuas virtudes: da gentileza ao riso fácil, da força discreta ao encanto que desarma.

E eu? Poderia ser o Rei. Poderia exigir trono ao lado. Mas prefiro me ajoelhar diante dela, reverenciá-la diariamente beijando seus pés, na mais sublime devoção e absoluto amor pela minha Rainha. Prefiro ser aquele que colhe suas palavras como quem recolhe flores raras ao nascer do sol. Prefiro sussurrar:
“Obrigado por tantos momentos sublimes, meu amor. Obrigado por existir exatamente como você é.”

Porque nesse amor, onde tantos veriam submissão, há liberdade, há entrega. Minha liberdade é te servir com ternura, é te olhar com admiração, é me perder com gosto na tua presença, cuidar de você com carinho, te proteger,  te honrar, te exaltar.

O Rei venera a Rainha. Venera com paixão, com entrega, com risos bobos e desejos que se escondem nas entrelinhas. Venera porque está completamente rendido por esta Deusa chamada Vera Lúcia, que transforma até o silêncio em aconchego.

E quando ela passa, com seu jeito firme e doce, tudo no Reino de Veramor se curva. Até o tempo fica mais devagar para vê-la passar, e seu Rei cada vez mais orgulhoso por pertencer a ela.

“No Reino de Veramor, o trono dela é feito de afeto, a coroa de virtudes, e eu, seu Rei, me orgulho não de reinar, mas de ajoelhar. Porque amar uma Deusa como Vera é ter a honra de me perder e, ainda assim, me encontrar inteiro no brilho do seu olhar.”

O Trono Dela – Capítulo 7

Brasão Reino de Veramor

V&R
💙💙💙💙💙