Páginas de um Amor à Distância

Escrevo teu nome na alma, Vera, como quem grava na eternidade o destino que me foi dado. Cada letra tua pulsa dentro de mim, como um sussurro divino, como um chamado que atravessa o tempo e o espaço. És raio de luz em meio à noite, claridade que me guia quando o mundo parece cinza e deserto.

Amor da minha vida, és tu, e não há distância que me roube essa certeza. A ausência de teus braços não apaga o ardor que me consome; ao contrário, faz crescer a chama, faz arder a saudade até que se torne oração.

És a luz que me guia, Vera, a única razão pela qual meus dias não se perdem no vazio. Quando fecho os olhos, vejo teu sorriso desenhado no horizonte; quando respiro, sinto o perfume do teu nome, espalhado como vento suave. Meu coração é teu, e nele pulsa um intenso desejo de te ter, de te viver, de ser inteiro ao teu lado.

Amo-te sem medida, amo-te além do que posso tocar. Cada palavra que escrevo é um fragmento do infinito que nos une, mesmo separados. És presença constante, mesmo na distância que insiste em nos provar.

Levas-me à eternidade, Vera. Tua lembrança me suspende sobre os limites da realidade e me conduz para um lugar onde o tempo não dita as regras, onde só existe o nós dois. És imensa paixão guardada em mim, uma chama que nunca se apaga, mesmo quando a ausência sopra forte.

Estamos unidos, tu e eu, num fio invisível que nem o silêncio pode cortar. Dois em um, somos força e ternura, somos desejo e pureza, somos amor que reluz, mesmo quando os olhos não se encontram.

Reluzimos amor, Vera, infinitamente. E cada batida do meu coração é promessa, cada pensamento é abraço, cada noite é um juramento de que um dia a distância se curvará diante da grandeza do que sentimos.

Até lá, sigo a escrever teu nome na eternidade da minha alma, como se fosse oração, como se fosse destino. Pois só em ti encontro sentido, e só contigo me reconheço inteiro.