Meus Dedos no Teu Horizonte

Há noites em que fecho os olhos e deixo meus dedos viajarem por ti, como se o espaço entre nós fosse apenas uma ilusão. Na penumbra dos meus desejos, desenho o contorno do teu corpo com a precisão de quem conhece cada curva, cada limite, cada suspiro que desperta. Teu horizonte se abre em minha mente como território sagrado, feito para ser explorado com devoção e fome.

Sinto a pele imaginada sob meus dedos, quente, viva, úmida de antecipação. Deslizo lentamente, como quem escreve um poema sobre a carne, e cada toque inventado se transforma em verdade. A distância some. A ausência se dissolve. Resta apenas a sensação pura, o arrepio que nasce quando te imagino estremecer.

Em silêncio, percorro os caminhos que vão do teu pescoço ao ventre, do ventre à eternidade que mora entre tuas pernas. O ar se torna espesso, o corpo responde, e o desejo me toma inteiro. Não há tela, nem tempo, nem fronteira. Apenas o eco do prazer que sei provocar, mesmo sem estar presente.

Cada vez que fecho os olhos, é teu corpo que me chama. E eu atendo, com a ponta dos dedos, com o pensamento que te toca, com a vontade que te invade. Porque quando te imagino, o impossível se curva. E meus dedos percorrem teu horizonte até o fim do mundo, até o limite onde o desejo deixa de ser sonho e se transforma em carne.

Citação
Quando fecho os olhos e te toco em pensamento, o universo se dobra ao nosso desejo — e o impossível tem o gosto da tua pele.

Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade