Quando Teu Nome É Minha Pele 

Há nomes que se dizem em voz alta, e há outros que o corpo pronuncia em silêncio. O teu, amor, é desses últimos — não precisa de som, porque vibra em mim como uma marca viva. Não foi gravado à tinta, mas a fogo, um traço invisível que percorre minha pele e pulsa em cada batida do meu sangue.

Quando penso em ti, sinto o contorno do teu nome se acender no meu corpo, como se as letras fossem feitas de calor e memória. Elas se espalham pelo peito, descem pelos ombros, percorrem o ventre e se dissolvem em tremores. Cada parte de mim conhece tua escrita. Cada poro guarda um fragmento do teu toque.

Às vezes, quando o vento me toca, é como se ele te imitasse. Sinto teu nome percorrendo minha pele, e o mundo ao redor se cala para ouvir o murmúrio que nasce em mim. É um chamado, uma lembrança que não se apaga, mesmo quando o tempo tenta borrá-la.

O teu nome não é mais palavra — é textura. É temperatura. É presença. Habita o espaço entre o real e o sonho, onde tudo o que sou se curva para te acolher.

E quando a noite se derrama sobre mim, eu o sussurro de novo, não com a voz, mas com o corpo inteiro. Porque tu és minha tatuagem sensorial, meu signo secreto, o som que vibra sob a pele e nunca cessa.

O teu nome é minha pele. E enquanto eu existir, ele continuará a ser o idioma em que o meu desejo aprende a respirar.

Teu Esposo, Teu Homem, Teu Amor, Teu Dono, Tua Posse… Eternamente Tua Propriedade