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O ar na caverna era frio e carregado de umidade, o cheiro de pedra úmida e terra se misturando a um leve traço de incenso que persistia no ar. Elara, a curandeira da tribo da montanha, estava encolhida em um canto mais resguardado, a luz fraca de uma fogueira distante dançando nas paredes rochosas e iluminando sua face serena. Seus longos cabelos escuros, usualmente trançados com contas de jade e penas de águia, estavam soltos e emolduravam seu rosto oval, onde finas linhas de preocupação se faziam notar sob a palidez da pele.
Em seus braços, envolto em um tecido de lã grosseira tingida com pigmentos naturais, repousava um crânio humano. Não era um objeto de terror, mas sim um receptáculo de história, um elo com os ancestrais que guiavam e protegiam sua gente. As órbitas vazias pareciam fitá-la com uma sabedoria silenciosa, e a forma delicada dos ossos da face contava histórias de uma vida vivida há muito tempo.
Elara acariciava suavemente a superfície lisa do crânio com os dedos finos e calejados. Seus olhos estavam fechados, mas sua mente estava ativa, percorrendo os ensinamentos transmitidos de geração em geração pelas mulheres da sua linhagem. Ela buscava nas memórias ancestrais a cura para a doença que assolava sua tribo, uma febre estranha que roubava a força e a vitalidade dos jovens guerreiros e das mães nutrizes.
Ao lado do crânio, sobre o tecido, repousava uma pequena bolsa de couro macio, bordada com símbolos antigos que representavam os espíritos da natureza e os ciclos da vida e da morte. Dentro dela, Elara guardava ervas raras colhidas nas encostas mais íngremes da montanha, pedras com propriedades curativas e pequenos amuletos de proteção.
A luz bruxuleante revelava detalhes nas paredes da caverna: pinturas rupestres desbotadas pelo tempo, representando cenas de caça, rituais e figuras misteriosas com adornos elaborados. Elara sentia a presença dos seus antepassados naquele lugar sagrado, a energia da terra pulsando sob seus pés descalços.
Um suave murmúrio escapou de seus lábios, uma melodia antiga e hipnótica, uma prece aos espíritos da montanha e aos seus ancestrais. Sua voz se misturava ao crepitar distante do fogo e ao gotejar constante da água que escorria pelas paredes da caverna, criando uma atmosfera de introspecção e conexão com o mundo espiritual.
Em sua mente, as imagens dos rituais antigos se sucediam: as danças sob a lua cheia, os cânticos em louvor aos deuses da natureza, as oferendas de ervas e pedras sagradas. Ela buscava um sinal, uma mensagem que a guiasse na preparação do remédio que salvaria seu povo.
De repente, um leve arrepio percorreu sua espinha. Ela abriu os olhos lentamente e fixou o olhar no crânio em seus braços. Uma tênue luminosidade parecia emanar das órbitas vazias, como se uma chama invisível se acendesse por um instante. Elara prendeu a respiração, o coração acelerado.
Naquele breve momento, uma visão clara invadiu sua mente: a imagem de uma planta de folhas prateadas que crescia nas fendas rochosas perto da cachoeira sagrada, banhada pela água pura que descia do pico da montanha. Ela nunca tinha prestado atenção àquela planta antes, mas agora sabia que ali residia a cura.
Com um misto de alívio e determinação, Elara se levantou cuidadosamente, envolvendo o crânio no tecido e colocando-o de volta em seu lugar de descanso em um nicho na parede da caverna. Ela pegou sua bolsa de couro e caminhou com passos firmes em direção à saída, a luz da lua crescente guiando seus passos pela trilha escarpada.
A noite estava fria e estrelada, o vento uivava entre os picos rochosos, mas Elara não sentia medo. A mensagem dos seus ancestrais a havia fortalecido, e ela sabia que encontraria a planta sagrada e prepararia o remédio que traria a saúde de volta à sua tribo. A conexão com o passado, a sabedoria ancestral e a força da natureza eram seus aliados nessa jornada pela cura e pela sobrevivência do seu povo.
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